Aquele amanhecer de sábado parecia ser diferente, o movimento era igual, o que chamava a atenção era o vermelho. Diferente dos demais dias  da nossa pacata cidade, mas enquanto o dia avançava, o céu azul refletia o vermelho das calçadas,  das ruas e das praças.

O que deveria estar acontecendo? Eis que chegou o domingo e a maré vermelha, invadia a cidade, vinda de todos os cantos e ruas para o centro, e eu querendo estar nesta festa: mas meucoração pendia para os espanhóis do barcelona, afinal o ronaldinho gaucho estava lá. 

Mas foi o jogo começar e meu sangue vermelho  ferver. Eis que numa passada pelo bar do Tuco vi um índio moicano de bunda de fora balançando a bandeira do Inter durante o dia todo. Não conhecia, nem sabia qem era. Mas ele deveria ter seus motivos.

Anos depois soube quais eram eles: a paixão pelo clube do Internacional. No início não conseguia acreditar que tudo isso poderia  ser amor a um clube, mas hoje reconheço o motivo daquela comemoração e participo intensamente do consulado do Internacional de Panambi como Colorada e voluntária das causas sociais que nós nos engajamos.
Por isso amo tanto o meu cônsul que tem sangue vermelho como eu…
ah, e aquele moicano é hoje meu namorado!

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By Débora Silveira

“Débora é Colorada desde criança, cresceu em uma família dividida entre azuis e vermelhos, mas escolheu o lado que lembrava a paixão, o sangue fervente e emoção pura. Sócia do Inter desde pequena, começou a frequentar o Beira-Rio em todos os jogos somente em 2004, quando sabia que a hora da virada Alvirrubra estava por chegar. Idealizadora do Arquibancada Colorada, mora em Porto Alegre e não perde um jogo no Gigante da Beira Rio. Consulesa do Sport Club Internacional do bairro Cavalhada, zona sul da Capital”.

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