Pois aquela manhã demorava a chegar, mas eu lá na sacada da minha casa… eram 2 da manhã e nada do sol… eram 3 e nada; eram 4 e nada….5 e nada…. às 5 :15 não aguentei mais. Avisei minha “ex-mulher”: se a gente ganhar não me espera nem para o almoço, nem para o jantar… só volto quando o dia estiver clareando na segunda-feira.

Sai batendo as portas, camisa vermelha no peito e bandeira na mão, e ouvindo algo parecido com: “se for assim, nem precisa mais voltar….”. Até hoje não sei o que ela gritou. 

Fui cumprir meu primeiro compromisso: fui ao cemitério municipal, rezar junto ao túmulo de meu tio, o maior responsável por eu hoje ser colorado e CÔNSUL em minha cidade. Deitei a bandeira sobre a lapide, me ajoelhei rezei e me fui pro BAR DO TUCO, local de encontro dos colorados de PANAMBI. Ele ainda dormia, acordei e o fiz abrir o Bar.

Dali para frente foi só festa…. que maravilha!
Que maravilha o COLORADO, que maravilha o vermelho e branco, que maravilha meu sangue ser vermelho!!!

Cônsul de Panambi

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By Débora Silveira

“Débora é Colorada desde criança, cresceu em uma família dividida entre azuis e vermelhos, mas escolheu o lado que lembrava a paixão, o sangue fervente e emoção pura. Sócia do Inter desde pequena, começou a frequentar o Beira-Rio em todos os jogos somente em 2004, quando sabia que a hora da virada Alvirrubra estava por chegar. Idealizadora do Arquibancada Colorada, mora em Porto Alegre e não perde um jogo no Gigante da Beira Rio. Consulesa do Sport Club Internacional do bairro Cavalhada, zona sul da Capital”.

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