Já se passavam 6 dias em que estávamos na terra do sol nascente. A adrenalina sempre no teto, muito Red Label no quarto do meu querido amigão Nego Mário, com o qual se juntou o Nolci. Era a madruga do dia 16 para 17, me lembro do Nego Mário, ao telefone para a recepção do hotel: “ Ice, Ice….”, naquele seu “inglês bageense”. Dava uns cinco minutos e tinha um japa na porta com um balde de gelo.

Finalmente havia chegado a hora de irmos para o estádio e havia a distribuição dos grupos nos ônibus, pois tínhamos um belo deslocamento para fazer de Tóquio a Yokohama. Era nítido que estávamos todos embriagados pela certeza que iríamos ganhar. Mas na verdade, todos estavam querendo era passar tranquilidade para os que estavam próximos. E isto foi contagiando, formando uma corrente de otimismo incrível.
E veio o jogo. O nervosismo tomava conta. No segundo tempo eu já não tinha mais voz, e o time se desmantelando. O Fernandão saindo e o Índio sangrando. Fui para o para-peito da Arquibancada e bem, mas bem na nossa frente, saiu o gol do Gabiru. Meus amigos, a emoção foi total… Muitas emoções iguais a esta, pelo andar da carruagem, certamente ainda terei. Mas a primeira a gente nunca esquece .

 

Conselheiro da Confraria Tambores de Yokohama – Gaúcho radicado em São Paulo

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By Débora Silveira

“Débora é Colorada desde criança, cresceu em uma família dividida entre azuis e vermelhos, mas escolheu o lado que lembrava a paixão, o sangue fervente e emoção pura. Sócia do Inter desde pequena, começou a frequentar o Beira-Rio em todos os jogos somente em 2004, quando sabia que a hora da virada Alvirrubra estava por chegar. Idealizadora do Arquibancada Colorada, mora em Porto Alegre e não perde um jogo no Gigante da Beira Rio. Consulesa do Sport Club Internacional do bairro Cavalhada, zona sul da Capital”.

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