Um homem está em um bar conversando com seus amigos. De repente surge um bêbado extremamente alterado e dá um soco no homem que tranquilamente conversava. O homem agora tem duas escolhas:  Reagir, e mesmo sem entender o que acontece, e dar uma surra no bêbado que não oferecerá muita resistência e ser condenado por todos no ambiente por espancar um pobre coitado.  A outra opção é tentar acalmar o bêbado, que prosseguirá batendo mesmo que descoordenadamente até machucar o homem, que será ridicularizado  por todos no local, afinal, ele apanhou de um bêbado!

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Tem que explicar ainda

Assim foi nosso regional. É muito difícil sair sem ressalvas por um campeonato que as pessoas o encaram como uma briga contra bêbados. Se o time o perde é uma vergonha, onde já se viu um time que custa milhões ser derrotado por um outro time que a folha salarial é paga com o salário do Fred? Se o time vence o campeonato é muito fraco e vencê-lo era obrigação.

Enfim, ganhamos o campeonato no bar, no papel uma campanha irrepreensível e um  título merecido, apesar de todos os desmerecimentos que a paródia bater em bêbado traz consigo. Porém acredito que às vésperas do campeonato brasileiro sem saber como nos sairemos quando enfrentarmos um adversário mais forte. Terá servido o gauchão somente para iludir a todos? Passaram-se  quatro meses de trabalho (um terço do ano) e eu não se sabe se fomos testados o suficiente para os desafios que virão no restante do ano.

Temos dificuldade de bater em bêbado quando D’Alessandro não está em campo. Será a hora de ligarmos o alerta? O grupo é suficiente? Caio que ajudou no Gauchão e no pouco que se viu da Copa do Brasil ajudará também no Brasileiro? Juan e Moledo continuarão demonstrando segurança quando os atacantes adversários forem um pouco melhores? Todas essas são perguntas impossíveis de responder e precisarão ser respondidas já nos próximos dias.

Há quem ainda diga que para um time que se dedicou somente ao campeonato estadual o bêbado apanhou pouco. Vá saber!  O ano está começando efetivamente para o Internacional agora  e ninguém quer ver o colorado inverter os papéis e virar o bêbado no campeonato brasileiro. Sai fora… e beijocas!!!

Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
Simone Bonfante

By Simone Bonfante

"Simone Bonfante nasceu em 1980,um ano de Libertadores para o Clube. Dez dias antes haviamos vencido o Vasco da Gama por 2x1 no Gigante. Nascida e criada em Criciúma(SC) nem chegou a ver o grande filho da terra jogar: Valdomiro. Também não viu Manga, Falcão, Carpegiane e tantos outros... Mas em década dícifil de ser Colorada, apaixonou-se pelo vermelho mesmo assim.O Clube não retribuiu sua paixão de imediato com vitórias mas cultivou naquela menina o sentimento que a faz feliz de pertencer a esta gente: vermelha de paixão pelo clube do povo!".

6 thoughts on “Bater em bêbado”
  1. UMA DAS COISAS QUE MAIS ME IRRITA É VER AQUELA PARCELA DA IMPRENSA DESDENHAR UM TÍTULO UMA CONQUISTA EM FAVOR DA EQUIPE DE SUA PREFERÊNCIA. NESSA CASO NÃO IMPORTA SE A BRIGA FOR CONTRA O BÊBADO OU CONTRA O ANDRESON SILVA, ELES SEMPRE MENOSPREZAM. EU JÁ TOMEI MINHA PROVIDÊNCIA NÃO ESCUTO A RÁDIO, NEM LEIO O JORNAL DELES. SE OS COLORADOS FIZESSEM ISSO ELES IRIAM REVER SEUS EDITORIAIS.

  2. Simone, como sempre, gostei da tua postagem inteligente. Penso que a fábula da “Raposa e as uvas” pode explicar esse triste posicionamento frente a sucessivas “lambadas”. Tem gente que não consegue “olhar para dentro de si mesmas”, procurando identificar pontos a serem melhorados, e tentam jogar sobre os ombros de outras pessoas as causas para esses constantes fracassos. O nosso Internacional, levando em consideração todo o contexto do clube atualmente, ao meu modo de ver, iniciou e está vivendo muito bem o ano de 2013. Vejo um trabalho em grupo, feito por gente muito competente, avessa à badalação, séria e discreta, somada e unida a um grupo de atletas profissionais de muita qualidade e dedicados a um único objetivo, vencer. Até agora, o principal e justo resultado, disputa de um título, campeão e passando fase a fase a disputa da Copa do Brasil. Ninguém é tão leigo ou tão cego que acredita que as dificuldades das próximas fases da Copa do Brasil e, depois, do Campeonato Brasileiro serão iguais às do Campeonato Gaúcho, entretanto nesse campeonato as dificuldades também foram grandes. Podemos citar a complacência das arbitragens com a violência praticada contra atletas Colorados, mudanças constantes de locais de jogos, uma boa parte tentando criar crises internas e vendo “chifre em cabeça de cavalo”, tendo opiniões parciais sempre favorecendo abertamente a outra agremiação local, vendendo o Damião todas as semanas, lesões, convocações, chuva, lama e muita “briga” em campo com adversários aguerridos, tanto na Capital, como no interior e tantas outras coisas mais. O nosso Internacional é vencedor e, se quiser continuar assim, deve suprir algumas deficiências claras no plantel, o que tenho certeza absoluta, pela forma de trabalho efetuado até agora, a diretoria e a comissão técnica, principalmente o técnico, possuem clara visão sobre esse ponto e irão agir na hora certa (o que já pode estar acontecendo agora nos bastidores). Aos bêbados, esses que já vem apanhando a longo tempo, meu respeito, mas quem manda escolher errado.

  3. Alô você Simone!
    Perfeito. temos uvido isso por aí. Bateu em bêbado, bateu em bêbado, como escrevestes o pior é apanhar do bêbado , como parodiastes notâvelmente , como sempre. Mas tu sabes que tem gente que não entra no bar por medo de enfrentar o bêbado? Pois é existe. Mas enfim o bêbado apanhou, aliás ele vem apanhando seguidamente, repetidamente.
    SC

  4. É a grande expectativa que nós todos, Colorados, vivemos neste momento, Simone. Será fundamental, indispensável mesmo, que a Diretoria coloque à disposição da Comissão Técnica dois ou três reforços pontuais, para a titularidade, tenho insistido nisso. As opções que temos no banco hoje, para inverter um placar negativo, por exemplo, são muito restritas: o Caio, o Otávio, o Rafael Moura. É pouco para uma equipe do tamanho do INTER, estando muito aquém das expectativas de seus torcedores. Com a equipe base que já temos, posso afirmar que não faremos o papel do bêbado, porque existe profissionalismo, seriedade e vontade de vencer. Mas para subirmos ao primeiro lugar do Brasileirão é preciso mais do que isso. Aguardemos, pois, a movimentação da Diretoria e a chegada dos novos contratados. SC

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