Em um local distante e em um horário atípico para padrões brasileiros, o Inter viajou para o Equador para enfrentar o Delfin, que não enfrenta um bom momento no campeonato equatoriano. O jogo foi sonolento, digamos que o inter fez “sua obrigação”, mas diferente dos recentes jogos, o time apresentou uma falta de vontade e raça em diversos momentos do jogo, principalmente vindas do Maurício, um dos maiores ativos do clube, que por muitas vezes parecia descompromissado com o elenco e com o próprio jogo, vistas principalmente em lances onde o mesmo impedia lances de perigo e recuava a bola. Apesar disso, o colorado consegue abrir o placar com uma bela jogada de Renê (que fez outra ótima partida) para gol de Wesley, que vive um momento iluminado após assumir a titularidade e fez outro bom jogo pelas linhas de fundo coloradas.

No segundo tempo, um cenário parecido, um jogo morno, mas que se demonstrava suficiente para segurar o tecnicamente pobre time equatoriano, que criava pouco, e quando criava, acabava por não passar muito perto da meta defendida pelo goleiro Rochet. Com isso, o jogo ganha um pouco de ânimo após um claro pênalti feito pelo jogador do Delfin, que foi bem convertido por Rafael Santos Borré, que enfim, desencantou e se libertou da maldição pela qual atravessava, apesar disso, logo após o 2×0 colorado, o Delfin faz um gol relâmpago na saída de jogo, o que embala o time mandante que, nos minutos pós-gol, ameaçam uma pressão, que, felizmente, não causou efeitos. Após minutos finais de pressão do inter, o clube do povo volta de Manta, no Equador com 3 pontos na bagagem para para Porto Alegre que, mesmo que arrancados na raça, deixam o inter mais vivo do que nunca na competição.

Meus destaques positivos vão para Borré, que fez outro bom jogo taticamente e finalmente desencantou, além de Wesley e Renê, que fizeram mais um bom jogo apesar das adversidades, já os destaques negativos vão para Maurício e Bruno Henrique, que, mesmo sendo bons jogadores, demonstraram pouca vontade e comprometimento, tornando o meio campo do inter lento e ineficiente por parte do jogo, apesar disso, foram suficientes para uma boa vitória fora de casa vinda da equipe de Chacho Coudet.

André Felipe Tozzi de Siqueira

By André Felipe Tozzi de Siqueira

Meu nome é André Felipe Tozzi de Siqueira e eu sou colorado desde que me considero gente. Quando criança, tinha tendências cruzeirenses, assistia aos jogos do time e era fã de certos jogadores, mas isso mudou em 2011, quando ganhei minha primeira camisa do inter vinda do meu pai, a partir daí, eu sabia para qual camisa eu defenderia eternamente. Discuto, brigo, choro, mas principalmente, amo o Sport Club Internacional, vivo o Sport Club Internacional, e por ele eu tenho o sonho de trabalhar com esporte e me formar em jornalismo, assim como diz a música, eu sou colorado até morrer, não importa o que acontecer. VAMO INTER

9 thoughts on “Borré desencanta e o inter, mesmo que sem vontade, vence”
  1. Olá André Felipe, mais uma partida para se saudar uma vitória, porém quando analisamos como chegamos nela, continua preocupante.
    Mesmo dando o desconto dos diversos lesionados, a essa altura da temporada o Inter devia estar apresentando um futebol de muito mais qualidades.
    Essa sonolência permanente, a lerdeza para sair da nossa intermediária, além da falta do articulador, creio eu, há também deficiência na preparação física, não é só na saída de bola, marcação frouxa, perdida nas divididas, vários cartões amarelos em função de bote atrasado. Em fim, para mim estão deixando a desejar e muito em vários aspectos. Que se reconponham ou mais uma vez a vaca vai para o brejo com sineta e tudo, abraço.

  2. Saudações coloradas André
    Alguns pitacos sobre o jogo de ontem:
    – Ótimo resultado, atuação do time deu para o gasto.
    – Sobre o Maurício, se ouve que o Inter está por uma boa proposta para liberá-lo. Parece desfocado.
    – O Rafael Borré gosta da sensação de perigo. A bola entrou logo abaixo do travessão. Mais um pouquinho……
    – Wesley está se mostrando até agora como a grande contratação do Inter na temporada.
    – A. Patrick e Aránguiz fazem muita falta no meio de campo do Inter.
    – Tomara que não tirem do Gustavo Prado essa vontade de pegar a bola e ir para cima, buscar o drible, a jogada vertical.
    Tem só 18 anos, mas muita personalidade.
    – Gostei da tua análise sobre o jogo.
    Abraço!

  3. Bom dia! O Inter conseguiu mais uma façanha, começar o jogo em um dia e terminar no outro, e graças a Deus com uma vitória, ainda pouco convincente, mas garantimos os três pontos e temos chance de nos recuperar na competição.
    Não sei o que está acontecendo com o Maurício, que vinha jogando bem, mas desde as semifinais do Gauchão, ele está diferente, foi expulso, parece mais irritado. Não entendo de posicionamento tático, talvez ele não esteja jogando em sua posição natural, talvez esteja sentindo a falta da parceria com Aranguiz e Alam Patrick, enfim, talvez ele deva procurar um aconselhamento psicológico.
    Wesley tem se mostrado eficiente, e eu realmente espero que continue assim, que dê trabalho ao Coudet na hora de escalar o time, e por último, mas não menos importante, Borré finalmente desencantou e deixou o dele, tomara que a partir de agora venham muitos outros gols.

  4. Salve, André! Pelo que descrevestes, estavas bem atento aos detalhes da partida. Realmente falta atleta que crie dificuldades para a zaga adversária. E esta só se cria quando temos um meio de campo que alimente seu ataque. Caso contrário, é o que temos visto, uma ou outra bola jogada na área para consagrar zagueiros medianos. A forma como nossa equipe vem se apresentando não oferece nenhuma certeza de vitórias, onde dá a expectativa de resultado positivo por acaso. São noventa minutos ou mais que ficamos a mercê de um erro adversário em que a posse de bola do meio para trás fica na dependência de um “bumba-meu-boi ” do goleiro e um sorteio de bilhete premiados um atacante entre três zagueiros… não há coração que resista a este esquema de jogo.

  5. O Queeeee!!!! Bom Dia André Felipe, bem colocada sua análise foi isso que vimos em jogo nessa madrugada aqui no Brasil, é preocupante esse nosso rendimento acho que o Coudet e nosso plantel de jogadores precisam olhar videos de outros times de futebol, fins criar jogadas de infiltração pelo centro, esquerda, direita, diagonal e em cruzamentos aéreos, pois observo posse de bola com toques laterais no meio de campo e muitos recuos que chegam até o nosso goleiro, isso quebra nossas linhas do ataque e fica um jogo morno sem pretensões de vitórias expressivas. Colhemos 3 pontos mas não rendeu o serviço. Está faltando táticas coletivas, trabalhar mais esses quesitos é primordial, nosso ataque tem que ser alimentado os 90 minutos por armadores de meio e apoiados pelos laterais e volantes, pressão sempre, pois há muito adversário astuto pela frente. Abs e até domingo no Brasileirão.
    Encarnadamente!
    De São Pedro do Sul-RS.
    “Onde as Raízes são de Pedra e as Árvores se Petreficaram”.
    JDS

  6. Bom dia André Felipe Tozzi de Siqueira e demais amigos do BAC.
    Sabem aquela máxima, em que o jogador é mais importante que a instituíção, é isso que prevalece no Inter, jogador se arrastando em campo e o professor só olha, enquanto no banco as promessas se desiludem com a cena.
    Mais uma vez volto a dizer, sem planejamento, não vamos a lugar algum.
    Um abraço a todos.

  7. Hola André e amigos do BAC, estava a refletir sobre o jogo e tuas palavras resumiram o que foi o jogo, SONOLENTO, acho que o horário influenciou o time tb, um time de muitos toques o que tornou o jogo burocrático, mas o que importa nesse momento são os 3 pontos, vamos torcer pra que o Maurício retome aquele futebol que conhecemos. Com certeza a volta dos lesionados vai acrescentar mais qualidade ao time, mas tb podemos afirmar que o elenco tá dando conta do recado, grande abraço diretamente do litoral norte. Dale Colorado…

  8. Alô você André! Gostei da síntese de tua postagem. No primeiro tempo o Inter chegou a atingir 75% de posse de bola, entretanto rodava a bola e não verticalizava. Sómente em uma oportunidade verticalizou com excelente passe do Renê e faturou. Aliás Renê ao meu ver foi o melhor em campo, foi o armador que o Inter não tinha de novo, e diante da má jornada do Maurício assumiu a bronca. Por fim Borré, com competência, quebrou o jejum. BRAVO.
    Diretamente da Cavalhada Porto Alegre
    Coloradamente,
    Melo

    1. Oi , André. Enquanto não tivermos uma dinâmica de jogo, todos as
      as partidas serão assim, mais bolas atrasadas para a defesa do que movimentos perto da área do adversário. O que falta para o Inter é movimentação em campo velocidade, deslocamentos , aparecer para receber a bola e com velocidade e toque de bola envolver o adversário. Domingo, se apresentarmos esta mesma maneira de jogar, será difícil vencer o A. Goianense que é alguns ano luz, melhor que este time equatoriano. Abraço.

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