Eu sempre acreditei que esse dia tão sonhado iria chegar mais cedo ou mais tarde, chorei copiosamente a derrota do Galvão de 2006, e agora entendo porque, eu não sabia mas meu sonho estava preste a ser realizado.

Bom, pasmem!!! Eu não assisti o jogo Inter x Barcelona, quis o destino que eu tivesse vestibular no mesmo dia e na mesma hora, até hoje não sei como fiz aquele vestibular, tudo que lembro que por volta das 10 h e 30min a professora que cuidava a prova disse o seguinte: “Colorados o Inter fez um gol ta um a zero.”

Desse momento em diante não consegui fazer mais nada, sequer segurar a caneta, ela não parava mais na minha mão, escorria lagrimas dos meus olhos sem parar, entreguei a prova antes do permitido e sai porta a fora correndo, corri 4 km, cheguei em casa e fiquei nu em frente a um ventilador pois o calor era insuportável. Liguei para o meu pai e meu tio que são colorados apaixonados, e aos prantos comemorávamos como se estivéssemos todos juntos.

Passei a tarde inteira assistindo programas que falavam do feito e chorando, assisti a gravação do jogo e chorei do inicio ao fim.

Bom, eu sei que ainda falta alguma coisa na minha vida, é assistir ao vivo meu timer ser campeão mundial, aguardem isso ainda vai acontecer.

Há! Eu passei no vestibular.

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By Débora Silveira

“Débora é Colorada desde criança, cresceu em uma família dividida entre azuis e vermelhos, mas escolheu o lado que lembrava a paixão, o sangue fervente e emoção pura. Sócia do Inter desde pequena, começou a frequentar o Beira-Rio em todos os jogos somente em 2004, quando sabia que a hora da virada Alvirrubra estava por chegar. Idealizadora do Arquibancada Colorada, mora em Porto Alegre e não perde um jogo no Gigante da Beira Rio. Consulesa do Sport Club Internacional do bairro Cavalhada, zona sul da Capital”.

One thought on “Paulo Ricardo C. Almeida – Bento Gonçalves/RS”
  1. No dia do jogo da vida do nosso Inter eu estava na arquibancada superior do estádio em Yokohama, na linha do gol histórico, no meio de um turbilhão de colorados alucinados. Assisti o jogo com um santinho de Santo Expedito na mão, apontando-o para o gramado nos momentos de perigo, como quando da falta cobrada pelo Ronaldinho quase ao final do jogo. Lembro que na ocasião pedi ao santo para não deixar aquela bola entrar, e ela saiu por muito pouco, tenho certeza que por interferência dele. Terminado o jogo, nós nos abraçávamos loucamente, gritando palavras de ordem e cantando os hinos do clube. Nessa altura, muitos japoneses já haviam se engajado na nossa torcida, pois não havíamos parado um minuto sequer de pular e cantar, e isso cativou sobremaneira especialmente os jovens. Ver a festa dos jogadores em campo, a volta triunfal que o presidente Fernando Carvalho fez enrolado na bandeira do Inter, o entusiamo de todos, a alegria estampada no rosto de cada um, isso vai ficar para sempre na minha retina. minha ficha realmente caiu quando meu filho Ricardo, que estava comigo, me levantou do chão e gritou no meu ouvido: “Pai, nós somos Campeões do Mundo”. Não deu para segura o choro.
    Depois de uma volta demorada até o hotel em Tóquio e de alguns telefonemas chorosos para os filhos no Brasil, fomos até um bar que havíamos descoberto perto do nosso hotel. No bar, no meio de tantos colorados quantos ali cabiam, comemos pizza, bebemos chop e cantamos até que o serviço foi interrompido – eles não gostam de algazarra. Dormir depois foi um problema, mas, pensando bem, para que dormir depois de ser testemunha do maior feito do nosso Inter?

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