Sempre que nos aproximamos de uma nova etapa é muito comum repensarmos sobre tudo que nos levou até este ponto. Lembrar um pouco do que já passamos pode nos ajudar a direcionar nossas perspectivas com relação à nova fase que está começando.   Em 2016 aprendemos que não devemos brincar de sermos deuses, pois a vida pode terminar em um piscar de olhos. E  não dissemos “eu te amo” para quem viajou…  Nós nunca temos tudo o que podemos, mas também temos mais do que alguns. Assim, lutar para melhorar sempre é digno, mas mudar por mudar pode custar muito mais tristezas e desequilíbrios. Quando vencemos tudo, devemos procurar o caminho de mais vitórias. Mas nunca pensar que elas são nossas eternamente. 2016 não foi ruim. Foi duro. Nos preparou e acordou para um ano novo, cujos resultados dependerão só de nós.
 

A chegada de um novo ano é uma ótima oportunidade para refletirmos sobre o que passou e ampliar o nosso horizonte para alcançar melhores ambições. Tentar não repetir os mesmos erros e atrair melhores sentimentos normalmente é um desejo comum, mas atingido por pouca gente. Agora, em 2017, precisamos ser muitos e um só.

Talvez se agíssemos na mesma proporção que a nossa imaginação atua, teríamos mais chances de ser feliz. Não são os erros ou os acertos que conduzem a nossa felicidade, e sim a forma como lidamos com cada um deles, negativa ou positivamente.

Se o ano que passou não foi bom o suficiente, faça pelo menos o que deu errado de uma maneira diferente. Agora, tente repetir mais vezes os momentos que antes lhe renderam muitos sorrisos.

 
Para tanto façamos uma só oração, elevando nossos pensamentos em direção do mais alto e brilhante futuro. Uma oração renovada, cujo autor desconheço  e com ingredientes que eu acrescentei e que só os colorados entenderão:
 
Pai nosso, que estás nas flores, no canto dos pássaros, no coração a pulsar; que estás na compaixão, na caridade, na paciência e no gesto de perdão.
Pai nosso, que estás em mim, que estás naquele que eu amo, naquele que me fere, naquele que busca a verdade.
Pai nosso, que estas no gol, em quem o faz, em quem o defende. No grito da torcida, no abraço comovente, no hino de vamos em frente!
Santificado seja o Teu nome por tudo o que é belo, bom, justo e gracioso. Por tudo que é digno, e tem a cor do Teu manto sagrado.
Venha a nós o Teu reino de paz e justiça, fé e caridade, luz e amor. Um reino de vitórias e muitas alegrias.
Seja feita a Tua vontade, ainda que minhas rogativas prezem mais o meu orgulho do que as minhas reais necessidades. Que a tua vontade seja restabelecer a ordem, as glórias e os feitos relevantes.
Perdoa as minhas ofensas, os meus erros, as minhas faltas. Perdoa quando se torna frio meu coração; quando a  vaia é maior do que o aplauso, quando a tristeza vence a esperança.
Perdoa-me, assim como eu possa perdoar àqueles que me ofenderem, mesmo quando meu coração esteja ferido. 
Perdoa também aqueles que sem glórias se regojizam com minhas derrotas.
Não me deixes cair nas tentações dos erros, vícios e egoísmo, nem da flauta preconceituosa e das que  mentem.
Livra-me de todo o mal, de toda violência, de todo infortúnio, de toda enfermidade. Livra-me de toda dor, de toda mágoa e de toda desilusão. 
Livra-me dos resultados negativos e da permanência na escuridão da lama dos pequenos.
Mas, ainda assim, quando tais dificuldades se fizerem necessárias, que eu tenha força e coragem de dizer “obrigado, Pai”, por mais esta lição, “obrigada pai” por não nos abandonar, “obrigada papai, porque tu és o maior”!
Que assim seja!!!

O Blog Arquibancada Colorada deseja muitas bênçãos e vitórias para nossas vidas. Para quem nos lê, quem participa escrevendo, quem se junta à nossa torcida pelo SPORT CLUB INTERNACIONAL. Que a Nação Colorada, que o novo presidente e a diretoria  do clube, que nosso time pense positivo. Seja positivo. Vamos buscar forças que já foram nossas e precisam ser reconquistadas.Com alegria e a paixão que o vermelho nos trás.  Que venha 2017!

Adriana Paranhos

Saudações Coloradas!

3 thoughts on “Que venha 2017 !”
  1. Adriana, linda oração, recheada de sentimentos verdadeiros e carregada de confiança e paixão. Também acredito na energia que vem de Deus ou como qualquer um queira chamar, é uma fonte de inspiração e confiança em dias melhores para todos. Como colocas em teu texto, a Nação Colorada espera, acredita em dias melhores e confia no trabalho da gestão que inicia 2017. Se houve atenção no que não deve ser repetido já é um bom começo, mas esse novo e difícil desafio vai precisar muito profissionalismo, competência, paixão, coragem e lucidez na condução do clube e no trabalho para reerguer nosso Internacional no menor tempo possível. Feliz 2917!

  2. Continuo num misto de esperança e apreensão.

    O que mais gostei e tem meu apoio, inicialmente, foi a escolha de A. C. Zago para ser treinador. Isto significa algo novo e não mais a mesma solução para problemas novos.

    O que foi indiferente para mim é o desembarque de Marcelo Medeiros na Presidência. Claro que foi a melhor opção na comparação com o Afattato, mas ainda sim, comprometido com um passado recente que ajudou no desembarque do Inter na Série B.

    Roberto Mello na Vice-Presidência pode ser um alento. Mas, não estou gostando da abordagem dele na mídia, acerca de termos um bom elenco. Não, não temos um bom elenco. Não é só desequilibrado. Sabemos exatamente o que cada pode dar e o que cada um deu em 2016. Poucos foram aqueles que deram abaixo do que poderiam por alguma outra explicação – Valdivia, Nico e Dourado. Estes 3 podem dar mais em um elenco mais equilibrado e motivado. Mas, Alex, Anderson, Paulão, Anselmo, Aylon, Gefferson, Arthur, Bob, Fabinho, Andrigo, Leandro Almeida, Alan Costa e Ferrareis deram o que podem, ou seja, não tem nada para entregar e será desastroso continuar apostando nestas nabas.

    Não gostei do retorno de Jorge Macedo. Nunca se destacou como Executivo na outra passagem e foi um fracasso a passagem dele pelo Fluminense.

    Emprestados e imprestáveis. Tirando o D’Alessandro e o filho do Rivaldo, que ainda não vimos jogar, os outros não podem ser incluídos na lista dos imprestáveis. Não tem nada, absolutamente nada para aproveitar

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