POR ADRIANO GARCIA – EL MAGO



Ícaro era filho de Dédalo e de uma escrava de Perséfone,deusa das ervas, flores, frutos e perfume. Dédalo descende do próprio Zeus, uma vez que Dédalo era filho de Alcipe, que era filha de Ares, que por sua vez era filho de Zeus e Hera. Dédalo, expulso por ter matado seu sobrinho Talo, refugiou-se na ilha de Creta, junto ao rei Minos. Após o nascimento do Minotauro, fruto dos amores entre Pasífae (mulher de Minos) e um touro divino, ele e seu filho Ícaro construíram o labirinto do Minotauro, no qual aprisionou o monstro. Tempos depois, o Minotauro foi morto por Teseu .
Após a morte do Minotauro, Dédalo ficou preso, juntamente com seu filho, no labirinto. Então construiu asas artificiais a partir da cera do mel de abelhas e penas de gaivota. Dessa forma conseguiu fugir. Antes, porém, alertou ao filho que não voasse muito perto do Sol, para que esse não pudesse derreter a cera das asas, e nem muito perto do mar, pois esse poderia deixar as asas mais pesadas. No entanto Ícaro não ouviu os conselhos do pai e tomado pelo desejo de voar próximo ao Sol, Entretanto, a sensação de voar foi tão estonteante para Ícaro que ele esqueceu a recomendação e elevou-se tanto nos ares a ponto da previsão de Dédalo ocorrer. A cera derreteu e Ícaro perdeu as asas, precipitando-se no mar e morrendo afogado no mar Egeu, enquanto seu pai, chorava, voando para a costa.
Alcançar o espaço e as estrelas é um sonho antigo da humanidade. Praticamente todas as culturas destacam o céu como um lugar especial. Esse local era normalmente designado como a morada dos deuses. Muitos povos consideravam que as constelações eram representações dos seus mitos e lendas. Dessa forma, o céu era um lugar divino e os homens somente o alcançavam quando eram convidados ou homenageados pelos deuses. Entretanto, o espírito humano de vencer limites e barreiras nos impulsionou a superar as nossas limitações e buscou meios para atingirmos o céu.
Enfim amigos o que estamos querendo referenciar aqui pois falamos de futebol, afinal. Na verdade no domingo se teve a amarga frustração de não obtenção do Hepta. Mas doravante o sonho ainda não acabou, pois o real sonho é e sempre será a volta a serie A, elite do futebol brasileiro. A dor da perda é dilacerante, faz com que a irritação e ate mesmo a inconsequência a flore de uma maneira mais obtusa. Lembro que no passado mais próximo estávamos fazendo esta mesma conjectura, foi assim com Abel Braga que naquele ano de 2006, o ano da gloria, perdia o campeonato para o arqui rival. Os problemas eram bem parecidos, com o diferencial de não se ter uma serie B pela frente. Mas todavia o momento é de desilusão, no entanto as derrotas servem para aprimoramento, para consertar o rumo dos objetivos. Em uma entrevista num período de três ou quatro anos atrás o ex atleta Paulo César Tinga declarou que o mais importante não foi só a conquista dos títulos da Libertadores e do Mundial em 2006; mas também a derrota na final do estadual. Foi ali que eles se reuniram e juntaram forças para realinhar e seguir com seus sonhos e objetivos. Não se pode desistir na primeira dificuldade, é claro que se tem muito a melhorar, mas diante do que ocorreu ano passado estamos reconstruindo o caminho das glorias novamente. E isto e lento, dolorido e trabalhoso não será da noite para o dia que teremos o sucesso. No futebol tudo leva um certo tempo, uma grande equipe vencedora não nasce no imediatismo. A muitos problemas de reposição em alguns setores há sim. Mas a forma de jogar, o esquema tático e bem outro. Também a indignação e a vontade de nunca desistir e lutar ate o fim e muito mais evidente neste time. Não obstante esta a estreia no brasileirão da serie B e com eles os problemas, e não adianta nada fazer terra arrasada. Todas as equipes irão jogar uma copa do mundo ao enfrentar o escrete colorado. Alias diante de uma derrota sempre é feito este tipo ação, ou seja a máxima de que esta tudo errado ou esta tudo certo é a mais fácil de empunhar. Ante que alguém diga que o conformismo esta preponderando, volto a dizer que é preciso aprender com os erros mais do que com os acertos…O sonho ainda não acabou segue forte na alma do torcedor!
Saudações.

Adriano Garcia
Diretor Regional InterGrande Porto Alegre

CONSULADO DO INTER NA TERRA DO ZOO  – CAMPEÃO DE TUDO!!!
6 thoughts on “O SONHO AINDA É POSSÍVEL!”
  1. Adriano,

    Também penso como tu, amigo e diria apenas uma assertiva à este estado de coisas. O Inter é um clube em reconstrução, tamanha foi a destruição sob todos os aspectos, que assolou o organismo Colorado. E este estado de coisas nos remetem à situações nem sempre desejadas ou previstas e a derrota na final do Gauchão foi uma delas, mesmo tendo conseguido chegar à final, coisa que o ex-freguês de caderno que adora jogar de pijama não consegue há um bom tempo.

    A ótica do “volantismo” exacerbado é uma visão antiga, ultrapassada e chama derrota. Como bem exemplifica o amigo jose acima, o que houve ano passado e agora, são repetições perigosas do que se sabe que não funciona. É como dar um tiro no pé. Burrice completa.

    Poderia se aproveitar este espírito de renovação e colocar algo novo em prática, algo que funcione, que já tivemos aqui neste mesmo time, uma esquadra vencedora, que acabou porque o tempo é implacável. Agora ficar se apegando a um esteio que já está com água no pescoço é suicídio. Faço esta imagem do volantismo, no futebol atual. Insistir nisso, será chamar derrotas, perder títulos e deixar bons jogadores irem embora por absoluta falta de conhecimento do riscado em saber aproveitá-los com suas habilidades de saberem jogar no futebol moderno, onde se joga bem em qualquer lugar, se é coringa e tem fôlego para cumprir o vai e volta o tempo inteiro no campo durante o jogo.

    Para finalizar, não vejo a sinalização da direção para a solução do maior problema que está aí, nas barbas de todos e nada acontece. O Vozão já beliscou e eu repito. Onde está o substituto com qualidade do D’Ale??? Este sim será o nosso maior pesadelo daqui pra frente.
    Grande abraço

  2. Há coisas que se repetem no Inter.
    Ano passado o nosso treinador, precisando vencer, escalou três volantes para enfrentar o lanterna do campeonato nacional.
    Este ano o outro treinador, jogando em casa diante de 40 mil torcedores vermelhos e precisando vencer para encaminhar o título, pois teria outro jogo fora, escalou três volantes!
    O primeiro nos atirou na segundona.
    O segundo nos tirou o bi-hepta!
    E assim caminha a humanidade!

  3. Alô você Adriano!
    Perfeito, temos que impregnar nosso COLORADO, de pensamentos com grande índice de positividade. Ru lembrança dos tempos difíceis com Abelão é muito procedente pois ouvi como muitos várias vezes a torcida protestar e olha que algumas vezes de maneira não muito recomendável contra a insistência do Abel com especialmente Michel e Gabirú ao longo de toda a libertadores e ao final dela (jogo contra o São Paulo) tentou transformar o INTER em um MURO uma vez que ao final do jogo não tínhamos atacantes sequer para uma reação caso tomássemos o gol de empate ou mesmo para ir às cobranças de pênaltis. Ao final o INTER colocou a faixa não só da América como também do mundo e as resistências as ideias do Abel foram minguando , desaparecendo até que viram apenas um detalhe insignificante ante um feito do tamanho que foi.
    Coloradamente,
    Melo

  4. PENSAMENTO DO DIA DE UM COLORADO REALISTA !!!

    Todos os últimos seis títulos conquistados pelo o nosso grandioso Internacional aqui no Rio Grande do Sul, foram com treinadores diferentes e jogadores de todos os tipos.
    O treinador ACZ pelas escalações e substituições feitas durante todo o Gauchão, não quis ser rotulado como o treinador do Hepta Campeonato Gaúcho pelo Internacional.
    Passou este primeiro objetivo somente tentando encontrar o time certo para suas convicções misteriosas.
    Ficou claro que prefere disputar com estes mesmos jogadores e outros que serão acrescentados a Série B, Copa do Brasil e no final do ano subir para a Séria A.
    Quem sabe ele pensa que será mais fácil e muito mais importante para o seu C.V. subir, do que se misturar com estes fatos e títulos do passado?
    Vai entender a sua metodologia de treinamento com jogadores que já são pré-históricos dentro do elenco do Internacional.

    Abs. Dorian Bueno, POA, 09.05.2017

  5. Muito bom, Adriano! Eu que não entendo patavinas de Ícaro, de Dédalo, nem de Perséfone – mas de OUTRAS Deusas, e TIAS, sim – já tinha ouvido histórias como essa, até porque são da minha época, é só deduzir pela minha lata aí, né!
    Agora, mudando de pau a cacete, tô contigo, o sonho ainda não acabou, não. Muito pelo contrário!
    Está aqui quem acha, acha não, tem certeza, de que logo logo vamos dar outra tunda de laço, mais uma sumanta de pau, naquele tal de Barcelona de novo. Eles não perdem por esperar. E vai que a coisa já começa nesse próximo domingo, ops, sábado, lá na terra do café. Justo para começar com um bom cafezinho, o da segundona, que nem sempre foi considerado o Gauchão, também, para ELES! Com Paulão, Anselmo e tudo! Claro, nos assistindo pela TV. Mas com Potker, por exemplo, sim. Aposto muito nesse cara.
    Mais a CEREJA DO BOLO que está nos faltando, um ENGANCHE, para já ir gradativamente substituindo o nosso próximo treinero, que está se aposentando dos gramados e recém está tomando ares de gravatinha.
    Putz! Não me convenço de que esta Direção não poderia dar uma ESTICADINHA mais em nossas dívidas, nem que pendurando também esta conta, e entrar rachando com um cara tipo Éverton Ribeiro, por exemplo. Eu ajudo a pagar, porra!
    Bom texto, Adriano, bom texto, parabéns! Tamo juntooo! Abç!

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