Todo ano as esperanças se renovam, é a expectativa do aprendizado, correções de erros, de propostas e iniciativas corretas, que conduzam a vitórias e o sucesso nas competições que participamos, nas quais, em todas, já alcançamos os títulos em disputa. Algumas conquistamos mais de uma vez, outras uma única experiência positiva, porém, todos os títulos que estão em disputas perenes e que interessam à elite do futebol brasileiro, temos seus troféus estão nos armários do nosso Museu.

Sintetizando, temos know-how. Então, porque seguidamente nos metemos num vazio perigoso que nos afasta das conquistas e até de uma posição digna de competitividade esperada de um Clube gigante como somos?

É claro que vou expressar minha simples e modesta opinião, tão somente isso. Inicialmente, até bem pouco tempo eu ouvia, assistia e lia tudo sobre futebol, especificamente sobre meu Internacional e normalmente saia decepcionado, pois os representantes do Inter nos programas esportivos não me passavam a menor impressão de ter conhecimentos da matéria prima de um Clube, que é o FUTEBOL.

Durante algum tempo clamei pela contratação de um executivo de FUTEBOL. Segundo a maioria da crônica esportiva, foi contratado o melhor do Brasil, Rodrigo Caetano. Nesse momento já tenho minhas esperanças frustradas, pois dele esperava o coelho saindo da cartola, as contratações viáveis para um Clube quebrado, mas achando jogadores que fossem dignos de vestir nosso manto e nos reconduzir aos caminhos das vitórias, mas até agora não.

Quando vejo as buscas pela retomada, não me entusiasmo. Eu ainda não acredito que as decisões cruciais do elenco fiquem a cargo do técnico, que às vezes ficam um semestre e vão embora e insistem com jogadores que após três rodadas a maior parte da torcida já percebe que não deveriam estar vestindo nossa camiseta, porém o técnico continua querendo provar que ele está certo.

Também tenho dificuldades de entender o que impede as promessas de mudança na proposta de jogo de serem cumpridas. Nesse momento, o Inter voltou a tentar tornar o goleiro nosso articulador, não vejo no futebol brasileiro um time que recue tanta a bola para forçar o arqueiro a jogar com os pés.

Creio seriamente que nosso principal problema persiste há 5 anos, é a não substituição de um ídolo na função de articulador. Tem que achar alguém, se não for um craque, que seja um jogador médio, mas da função, certamente não são Galhardo e nem Boschilla, dois condutores de bola.

O lateral esquerdo Moizes, no último jogo, das dez bolas que recebeu, oito vezes fez meia volta e atrasou a bola, de preferência para o goleiro; ou se corrige, ou tem que sair rapidamente do time.

Os dois primeiros homens de meio campo, Bustos, totalmente aloprado, não escolhe lugar para fazer faltas graves; Lindoso, até mais técnico, porém muito lento para sair com a bola, pega para pensar, olhar para o lado, aí não pode gerar boa coisa.

Agora a questão mais polêmica, acho o Moledo bom zagueiro, mas entendo a tentativa do técnico de tentar achar um zagueiro com boa saída de bola, uma vez que os dois volantes citados anteriormente não estão dando conta do recado e mesmo entendendo a diferença de idade não foi ele que os estrangeiros vieram contratar e sim o Fuchs, que vai dar uma gota de oxigênio para as finanças. Nessa insistência, até concordo com quem o manteve titular, seja a direção ou o Coudet.

Bom, para falar de coisa boa, tenho uma certeza, centroavante temos o melhor em atividade no Brasil. Opa, realmente a bruxa está solta, tínhamos! Para pelo menos por seis meses. Se eu pudesse dar um conselho ao Guerrero, eu diria: vá se operar em outro lugar.

Sobre o próximo jogo contra o Atlético GO, prevejo jogo difícil. Oremos! Muito pessimista? Até aqui, eles me tornaram.

4 thoughts on “Derrotas, angustias e ranger de dentes, já?”
  1. Alô você Roldan!
    Realmente a troca de rumo, as incertezas, a por vezes falta de convicção acabamos tirando um pouco do entusiasmo. Só te tudo isso ainda advém essa lesão do Paolo, terrível paradas nossas pretensões. Mas quem sabe, daí não surja uma Solução milagrosa, quem sabe em função dessa lesão não aconteçam mudanças pontuais capaz de nós dar outro rumo?
    Diretamente de NATAL RN
    Coloradamente
    Melo

  2. Olá José, obrigado pela participação, fica a esperança que algo mude rapidamente, as vezes com dois ou três novos atletas o time muda, mas algo tem que ser feito rapidamente, abraço.

  3. Caríssimo Roldan:

    Muito pertinentes tuas análises e ponderações a respeito do nosso Inter. Continuamos numa carência de protagonismo há pelo menos 5 anos e pior é que nada poderemos esperar do restante da temporada. Saímos de uma boa campanha da libertadores em 2015 para o buraco negro da segundona, isso em apenas dois anos de péssima administração. E essa herança maldita está sendo aos poucos sanada na parte financeira. Apesar dessas dificuldades, nossas esperanças, ano a ano, vão se esboroando, pois como clube de ponta do futebol brasileiros, sempre mantemos a fé que a coisa vai mudar para melhor.
    Concordo plenamente contigo, pois eu também nutria certa convicção que com Rodrigo Caetano a coisa iria mudar para melhor. Mas até agora, nada!
    Sobre articuladores, vejo jogo a jogo o nosso time ser engolido na meia cancha pelos adversários. E adversários medianos diga-se de passagem. Só com muito esforço da parte física é que nosso time se mantém em nível de igualdade contra as equipes mais qualificadas. Mas tecnicamente, nada temos a comemorar. Nosso elenco é modestíssimo nesse quesito. Não temos grana para contratar, claro que isso é fator preponderante. Mas times também de pouco orçamento parecem que resolvem melhor essa questão.
    Há muitos anos não temos um lateral esquerdo. Moisés, desde que chegou ao Inter, nada mostrou que o qualificasse para a função. Musto é um desastre. Marcos Guilherme, até agora, me parece outro Wellington Silva, que nada acrescenta. Potker, desde que chegou, é uma nulidade só. Boschilia é jogador de nível médio, para dizer o mínimo. Patrick é apenas esforçado. E com esses no elenco, pouco ou quase nada poderemos esperar. E me parece que o treineiro, com os jogadores que dispõe no elenco, não tem condições de implementar o esquema de jogo que pretende. Enquanto isso, atrasa-se a jogada para o Lomba ou rifa-se a bola, na esperança de assim criar uma jogada para atacantes correndo de costas contra zagueiros de frente.
    E para agravar ainda mais a situação, temos agora essa contusão séria do Guerrero.
    Tomara que eu esteja redondamente enganado, mas penso que no restante da competição, mais uma vez, iremos do nada a lugar nenhum.
    Abraços

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