Por incrível que pareça, o fato marcante do Gre-Nal que laureou a exímia campanha do Internacional ao longo da disputa da Taça Farroupilha, segundo turno do estadual, não foi a vitória no campo de jogo, muito menos o título conquistado, e, sim, a confusão envolvendo o técnico gremista, Vanderlei Luxemburgo, e um gandula.

O Inter inovou, no que diz respeito ao cenário do futebol brasileiro, usufruindo de um artifício, se assim podemos colocar, benéfico para suas cobranças de escanteio: a reposição por parte dos gandulas de forma rápida. Bom, até agora, nenhuma irregularidade.

Porém, muitos argumentam em contrário a esta ação, sendo que a reposição deveria acontecer em igualdade, tanto para o mandante quanto para o visitante. Mas, sejamos coerentes, em que estádio do Brasil a reposição de bola ao adversário acontece de maneira imediata? Está aí uma indagação pertinente.

Portanto, antes de se apontar alguma infração, ou até mesmo antidesportividade, é preciso ter uma análise crítica e consistente, ao mesmo tempo. Os fatos e os exemplos estão aí, basta compreender.

Simples assim.

Pedro Harry – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL

5 thoughts on “Alarido desnecessário”
  1. Alô você!
    Aquele senhor desequilibrado que partiu pra cima do gandula e desferiu os adjetivos mais baixos na deireção da arbitragem, que ensandecido deu seu showzinho . Clamava por regulamento. Revelar a escalaçao da equipe 45 min ates do início da partida não está previsto no Estatuto dos torcedores? Estatuto não é lei? Houve respeito a lei? Ora senhor, chame sua manicure e vá…

  2. Pedro,

    É o tal negócio: “Pimenta nos olhos dos outros é colírio”.
    Porque eles não falam do Grenal do ano retrasado no Olímpico em que vencemos por 1×0, mas precisávamos fazer 2 pelo saldo qualificado para sermos campeões. Pois bem, o jogo terminou faltando 15 minutos porque os gandulas, sim os gandulas da casa deles, não repunham a bola e assim, mesmo perdendo, ficaram com o título.
    Aliás, quem viu o programa da da TV COM domingo, pode perceber a tremenda indignação de Pedro Ernesto e acólitos, exceto o Guerrinha, que lamentavam e a toda hora perguntavam o que o Grêmio deveria fazer daqui para frente. Os elogios para o INTER, o grande vencedor, parece ter ficado no 2º plano.

  3. Harry, ontem me dei ao luxo de ver o teipe da “morte do imortal”. Sem a influência da torcida no dia do jogo, pude, com mais calma, ver vários pontos que merecem ser debatidos. Se discute tanto a colocação rápida da bola pelo gandula (que deveria ser na mesma velocidade para os adversários) e não se toca no comportamento condenável dos dirigentes e jogadores do falso imortal. A cada falta o árbitro e os bandeirinhas eram pressionados por todo o banco reserva (uma imitação barata do Barcelona). Fiquei estarrecdio com o comportamento agressivo e condenável do preparador físico, a quem sempre respeitei muito, pelo seu conhecimento e pela sua história. No golo dos infelizes, os reservas invadiram o campo. Está certo? Ou do falso imortal pode? O treinador desesperado, agressivo e descontrolado partiu para cima do gandula e demais participantes, xingando também bandeirinhas e árbitros (inclusive no teipe foi editado o teor dos xingamentos para não aparecer ou respeitando os telespectadores) e, pelo visto, nada vai acontecer. Sinceramente o que aconteceu nesse jogo foi um lamentável espetáculo mal sucedido de circo, com falsos artistas, que nem o riso provocaram, mas sim deixaram todos os torcedores abismados com o mau gosto e a falta de controle. Não é de se admirar que com tanta demonstraçao de violência, a mesma não ocorra também fora dos estádios. está na hora de pensar um pouco mais na responsabilidade inerente de homens públicos. Não é na porrada, na marra, no grito e na falsa malandragem que se consegue algo, mas sim na capacidade e qualidade de vencer obstáculos. Esses maus exemplos servem de inspiração e incitação para aqueles que não tendo nada a perder, agem como animais dentro e fora dos estádios. Mudando de assunto, o nosso INTERNACIONAL foi bravo, coeso, lutador e venceu com méritos, mas não foi um bom desempenho, como equipe, e as carências conhecidas se tornaram mais uma vez evidentes.

  4. Esta situação tem muito mesmo de hipocrisia…Bolas que somem do campo quando o time da casa está ganhando o jogo; demora na reposição para o adversário na mesma situação; anti-jogo (cera) não punida pela arbitragem…Entrar em campo com mais jogadores que o permitido pela regra? enfim…se querem “coibir” essa ou aquela prática que façam com coerência…

  5. Pedro:
    O problema do lance é que não favoreceu ao time da mídia. Em 2010, o Roberto Carlos jogando pelo Corinthians fez um gol olímpico em um clássico contra a Portuguesa de Desportes no Pacaembu, porque o gândula ajeitou uma bola para ele bater o escanteio rapidamente pegando o goleiro fora da goleira. E a imprensa de todo o Brasil e de vários canais de televisão fizeram matérias em que o lateral do “Coringão” entrega a camisa do jogo e faz elogios ao gândula, pois treinaram a jogada juntos antes.
    Dois pesos, duas medidas, pois para alguns times esta jogada é válida e é considerado um time bem organizado, que faz valer o mando de seu campo. Agora se esta mesma arma for utilizado por nós, ela é anti-desportiva. Quando será que teremos uma imparcialidade nos meios de comunicação.
    Por uma América TRI-Vermelha!
    Saudações Coloradas!
    Cláudio R. Vidal

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