Desde que foi implantado no futebol brasileiro, principalmente nas fases decisivas de algumas competições, esse tail de “mata-mata”, com a implementação concomitante do gol fora de casa fazendo a diferença na hora do desempate no saldo de gols, confesso que me surpreendi com o sucesso desse processo de disputa. Não são poucas as situações de classificações conquistadas não só nos útimos minutos dos jogos, como também, nos acréscimos e numa boa parte das vezes com recomendações aos cardíacos e assemellhados. O interessante desta questão, na minha modesta maneira
de entender, reside no fato da diferença existente no grau de valor dado ao saldo de gols ao final de cada disputa. Na maioria das vezes a coisa se decide num piscar de olhos, seja pelo descuido de uma defesa, seja por um chute fortuito de um atacante prersistente ou seja até mesmo num pênalti mal assinalado pela arbitragem ao final de um jogo. Nada disto
interessa, o que fica na decisão, é o gol validado e a classificação garantida. Realmente, há uma dose bem maior de  emoção que envolve toda a atmosféra da disputa.

Neste mister todo, é dificil de esquecer o Giuliano nos dando a classificação em 2010, em meio a toda aquela fumaceira lá na Argentina, lembram? Simplesmente, fantástico e inesquecível! Pois é chegada a hora de nos copncentrarmos, mais uma vezes, nesse tipo de disputa, pois chegamos a fase mais quente da Libertadores da América e simultaneamente no Gauchão. Tanto num, quantro noutro, penso que temos de manter o foco no regulamento da competição,
ou seja, não levar gols em casa e fazê-los nos jogos no estádio do adversário. Temos plenas condições de fazer um enfrentamento com reais posibilidades de classificação tanto contra o Fluminense no Rio de Janeiro na próxima semana, como contra o Caxias, na serra gaúcha.

O último greNAL provou que, mesmo com jogadores suplentes, podemos sim, fazer frente aos ditos “grandes” do futebol. Tudo passa pela situação animica dos jogadores, tem que querer ganhar. E isso, a meu ver, é fundamental para se começar a vencer qualquer competição. É colocar o coração na ponta da chuiteira e partir para cima do adversário.
Teremos mais uma vez alguns desfalques nos próximos jogos, Damião, Kleber, Nei, D’Ale, Índio, Etc, mas isso não importa numa hora decisiva como a de agora, pois é nessa hora que o jogador que entra, tem que se impor frente as dificuldades e ajudar toda a equipe para obter o resultado almejado. Falando nisso, gostei das atuações de todos que entraram no greNAL, principalmente o JáJá e o Jackson que me impressionou pela personalidade. E nesse tipo de competição tem que jogar com o regulamento debaixo do braço e por isso o destaque para o tipo de disputa com a diferenciação de gols em casa e fora.

Penso ainda que, se tivessemos entrado em campo no greNAL do primeiro turno, com o espírito que entramos neste último, talverz não precisássemos enfrentar agora um atropelo de jogos decisivos e teríamos mais tempo para a preparação para os jogos da Libertadores. Mas isto é outra conversa. Tenho absoluta certeza de que se formos prá cima do Caxias e do Fluminense, com esse espírito compettivo demonstrado na final da Taça Farroupilha e com o regulamento da competição debaixo do braço, temos plenas condições de prosseguirmos firmes na Libertadores e conquiostar também o gauchão 2012.

Inteeeer! Estaremos contigo……

Saudações Coloradíssimas

Cláudio Roberto Saldanha – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Colorado não desiste nunca!

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By Cláudio Saldanha

Sou gaúcho, nascido na pequena e distante Rosário do Sul, mas com praias de areias maravilhosamente brancas e um por do sol "Avermelhado" de um esplendor magnífico. Me criei na não menos maravilhosa Porto Alegre que também dispensa comentários da exuberância de seu por do sol "Vermelhante". Sempre me considerei um "Colorado Nato"! Desde pequeno a cor vermelha já me fascinava, pelo brilho, pela energia que transmite, pela emoção que nos toma a alma, pelo encanto, pela paixão... Enfim, assim como diz a canção, definitivamente: " Meu coração sempre foi e sempre será vermelho, vermelhaço, vermelhante, vermelhão! E de vermelho vive o meu coração!" Participar da inauguração do nosso glorioso Gigante da Beira-Rio e a partir de então acompanhar aquela "Década de Ouro" maravilhosa, com Manga, Figueiroa, Falcão, Caçapava, Carpeggiani, Escurinho, Valdomiro, uma verdadeira Academia de Futebol, a "Academia do Povo"! Vê-los conquistar desde o octacampeonato gaúcho ao trí-brasileiro invícto e que pena que não tínhamos tanto interesse assim na Libertadores da América, mas a recompensa teria de vir mais a frente e veio de forma implacável, culminando com a conquista do Mundial de Clubes e em cima do todo poderoso Barcelona. Há! Como é maravilhoso ser Colorado!! Após todos estes anos, ainda sinto nas veias o fervilhar do sangue colorado, o pulsar de um coração apaixonado pelo nosso Sport Club Internacional, que a cada campeonato, a cada jogo, a cada desafio do amado "Campeão de Tudo" nunca desiste, nunca se entrega! "Colorado Nato Não Desiste Nunca" " Nada mudou! e Nada Vai Nos Separar! Somos Todos Teus Seguidores! Para Sempre Vou Te Amar!" " Eternamente: Sport Club Internacional"

9 thoughts on “Importância dos gols no “Mata-mata””
    1. Pois é Heleno, mas não me parece ser a falta de garçons o maior problema do Jô e como diz o nosso ilustre coordenador, oremos, “por ele também”! Abrs e SC

  1. Alô você Saldanha!
    Dentre as propriedades do mata-mata, está sem dúvida a do pronto resultado do eletro-cardiograma. É claro que não poderemos esquecer daquela cortina de fumaça na Argentina , mas talvez o exemplo mais evidente hoje seja o do último jogo do Flamengo pela LA 2012. Dois gols em dois minutos mudaram e remudaram o rumo das resultantes. Acho que ajudo tese do Heleno se utilizar uma “máxima” do DADA MARAVILHA em prol do “General”: “Com Bolívar em campo nã há placar em branco”. Oremos!

    1. Com absoluta propriedade Melo: “com bolivar em campo, não há placar em branco”! E desde há muito reclamo da necessidade de um “xerifão” a lá Célio Silva, pelo menos, no nosso sistema defensivo! Pelo sim ou pelo não: Oremos… Abrs e SC

  2. Saldanha,
    Concordo com tudo que escreveste. Pequeno reparo apenas, ao invés do Índio quem não joga é o Moledo. E aí está o grande problema, joga o Bolívar. Isto já se tornou regra: “Com Bolívar em campo sempre tomamos gol, especialmente de bolas altas”.
    A necessidade de fazer gols fora de casa também é imperiosa, mas com o Jô de centro-avante temo pela dificuldade. Tomara que eu esteja enganado e lá em Caxias aconteça tudo ao contrário de meus temores e creio que da torcida também.
    Abraço

    1. Tens razão Heleno, quem não joga é o Moledo e quem realmente deve ser escalado é o General Bolívar ou seria “Cabo Velho Bolívar”? que dispensa maiores comentários quanto a sua eficiência defensiva, principalmente nas bolas aéreas. Quanto ao Jô no ataque no lugar do Damião eu confesso que
      preferiria o Jajá na frente embora não seja a sua função ou até mesmo o Gilberto. Pois é justamente devido a todas essas alterações na equipe que me refiro a jogar com o regulamento debaixo do braço e levando sempre em cosideração o saldo qualificado de gols, ou seja, temos que sair de Caxias endependente do resutando, mas, no mínimo, com saldo suficiente para podermos reverter no jogo de volta! Abração, SC e bom jogo prá nós amanhã em Caxias

  3. Saldanha, você está certíssimo quando dizes “Tenho absoluta certeza de que se formos prá cima do Caxias e do Fluminense, com esse espírito compettivo demonstrado na final da Taça Farroupilha e com o regulamento da competição debaixo do braço, temos plenas condições de prosseguirmos firmes na Libertadores e conquistar também o gauchão 2012”. Só como contribuição, e que a direção técnica não se apequena, fique de boca calada, principalmente frente ao confronto no Rio e que os jogos com o Caxias não sejam subestimados. Pela falta que está fazendo ao elenco, não faria falta um esforço da direção no sentido de esclarecer, nem que seja somente para a MASSA COLORADA, o que realmente está contecendo com o Oscar, pois está na hora de “colocar a boca no trombone” para divulgar a verdade sobre essa situação escalabrosa de interesses excusos e fora do contexto do futebol basileito. Os interesses do nosso INTERNACIONAL e do atleta (trabalhador) devem ser respeitados e resguardados pela CBF e as decisões judiciais cumpridas ou questionadas conforme a lei estabelece. Nenhum clube tem direitos superiores aos de outros, assim como nenhuma pessoa está no comando da CBF sem a responsabilidade de resguardar a integridade dos clubes e do futebol brasileiro. Está na hora de os clubes se organizarem, acabar com essas manobras sorrateiras, de meias palavras, de coisas não claras, e exigerem respeito a direitos e deveres iguais.

    1. Pois Paupeiro, não é de hoje e me parece que não será a última vez, acho que até bem longe disto, que presenciamos essas manobras extra campo e a CBF mais recentemente via seu presidente é um péssimo exemplo para todos e nos idos de 2005 o famoso “Sveyitaço” do STJD e todos fomos testemunhas oculares de tudo o que ocorreu no brasileirão daquele ano . Menos mal que o nosso craque está de volta ao time e neste caso parabenizo o nosso jurídico pela brilhante condução das atividades para liberar o guri. Grande jogo prá nós amanhã! Vamu Vamu Inter! Abração e SC

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