Muitos são os fatores, que determinam as escolhas, quando se tem um propósito maior. Dilemas e perda de sono são constantes, quando se tem desafios de diferente ordem. E diferente, muito diferente, e, até mais fácil à solução, quando a guilhotina não pesa sobre o nosso pescoço.

Nosso Internacional venceu em nosso Colosso da Beira-Rio, o competente Atlético Mineiro, pelo placar de um a zero, tento consignado aos sete minutos do primeiro tempo, por jogada criada entre o Patrick e Thiago Galhardo, que consumou o gol nas redes adversárias. Patrick, s.m.j., foi o melhor jogador da partida.
O Atlético Mineiro, ao longo dos noventa e cinco minutos teve o maior tempo de posse de bola. Por quê? – Creio que nosso Treinador adotou a tática de entregar a pelota para o adversário, e buscar retomá-la para em contra-ataque alcançar a meta adversária em agilidade e rapidez dos nossos atacantes. Creio que essa era a idéia…

Bem. Muito se viu o que antigamente era feito: chutão do goleiro (Clemer, D. Fernandes, hoje M. Lomba), para o ataque, a defesa contrária devolvendo, e o meio de campo adversário com a segunda bola… E dele empenho de Patrick, Marcos Guilherme, Edenilson, Boschilia, Lindoso, e T. Galhardo para recuperar a bola… Muito Empenho.

Muitos tiveram a felicidade de vestir o Manto Escarlate e deixaram os gramados e as Arquibancadas superlotadas de viúvas do melhor Futebol. Em referência: a Qualidade. Atletas que quando em campo, não chutavam a bola, não batiam na bola, o movimento de passe era um “Balé Clássico”. Falamos de atletas como Luís Carlos “Lua”, Gamarra, Falcão, Dorinho, Cleber (lateral esquerdo), e o atual Maestro D’Alessandro. São muitos. Fico devendo.
Nosso time é bom. Era jogo para Potker, que precisa de espaço para brilhar. Quem estava tentando “fazer a dele” era o dedicado Edenilson.

Fizemos um, e foi o que bastou para a soma dos três pontos em casa. Mas, s.m.j., é necessário agregar um pouco de qualidade, que se viu somente aos 32’ do segundo tempo.
Alguém em campo tem de pensar; só correr não basta.

7 thoughts on “Qualidade x Empenho”
  1. Jaldemir, gostei do resultado e dos três pontos, mas não gostei do desempenho. Não consigo entender esses passes para os dois laterais, exprimindo-os contra a linha de lado, ficando sem espaço e presas fáceis para os adversários. Do mesmo modo, esses chutões para afrente, inclusive de nosso goleiro, retirando o meio de campo de jogo e sobrecarregando a todos para recuperar a bola e marcar os adversários. São esforços demasiados e riscos desnecessários. Acredito que falta alguém no meio de campo para articular melhor as jogadas de ataque. Com as opções atuais, não entendo Moledo fora do time. Essa sequência de jogos (logo será mais puxada ainda), demonstra claramente a necessidade de termos um plantel e não só um time. Acredito que o treinador Colorado está trabalhando nisso.

    1. Salve Paupério! Desculpe a demora, mas é exatamente a tua colocação como vejo o futebol do nosso time sendo apresentado. O “chutão” do goleiro para o ataque e a luta pela segunda bola nem sempre ou a maioria das vezes não nos contempla. É verdadeiramente uma loteria, diferente de planejamento. E parece uma marca registrada, independente de treinadores. Mas, vamos em frente, novamente, abraçando a causa.Grande abraço!

  2. Alô você Jaldemir!
    Foi uma vitória muito importante. Necessária para a consolidação da posição. A meu juízo foi um jogo atípico, porque em primeiro lugar jogamos contra o time que mais investiu, portanto, a princípio um time qualificado, e o gol logo no início, fez com que o Galo tentasse o empate. Por outro lado das cinco partidas disputadas essa foi a diferente, quando jogamos um pouco mais cautelosos do que de outras oportunidades. O que ficou valendo é que assumimos a liderança. Vamos ver como se comporta a equipe nós próximos jogos.
    Diretamente de NATAL RN
    Coloradamente
    Melo

    1. Ilustre Coordenador: o próximo jogo, fora de casa, “com torcida contra e casa cheia”, poderá demonstrar as idéias do nosso Professor. Sinto muito, mas jogar em casa totalmente voltado a se defender, não é nada agradável, pois como se diz no popular : “dar chance para o azar”, quando o “morrinho artilheiro” ou “gol espírita” conspiram contra todo um ´planejamento, nada mais restaria a não ser se lamentar. Um gol aos sete minutos do primeiro tempo é ingrediente para forçar dois ou três mais e não recuar se opções de ataque. Somamos três pontos como poderíamos ter perdido pelo esforço do adversário. Não foi nada agradável assistir um treino interestadual de ataque contra defesa. Esperemos que o próximo jogo tenhamos a grandeza inerente a quem aspira uma taça. Abraço.

  3. Olá Jaldemir,
    Acredito que este jogo foi o contrário contra o Santos, jogamos razoavelmente bem no primeiro tempo, talvez em função do gol ter saido cedo recuamos um pouco. Agora na segunda etapa deixamos o Atlético MG dominar a partida e por pouco não houve o empate se não fosse Ze Gabriel tirar um bola quase na linha do gol. O importante é que novamente dormimos lider.
    Saudações Colorada,
    Ana Cristina

    1. Oi, Ana. Fostes muito delicada no “recuamos um pouco”. O fato que ficou evidente, foi o tipo de jogo aceito. O adversário, mereceu todo o respeito, mas também somos e queremos nos manter “grandes”, razão pela qual deveria se impor em campo, principalmente, “em casa”, e não recuar de forma a passar a maior incerteza quanto ao resultado. Abraço

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.