Alguns casos de jogadores com vínculo federativo com grandes clubes que não estão sendo aproveitados em seus elencos principais merecem uma melhor análise. No caso do INTERNACIONAL, sem dúvida o caso mais emblemático foi o do atleta Chiquinho. Sem entrar no mérito da real capacidade técnica deste jogador, que na verdade não se afirmou em nenhum clube que passou, o fato de o mesmo ficar uma boa parte do seu tempo treinando em separado do restante do grupo chamou a atenção de muitos analistas e torcedores. Temos agora, por exemplo, os casos do Bustos e do Ramon. É verdade que esse assunto não diz respeito apenas ao único clube gaúcho Campeão do Mundo FIFA, mas, por tratarem-se de atletas que pertencem no todo ou em parte ao patrimônio do Clube, requerem um tratamento adequado por parte dos dirigentes. Estou entre aqueles que acreditam que o trabalho ainda é a melhor ocupação que um cidadão de bem pode almejar, sem criticar obviamente aqueles que por uma condição pessoal ou familiar possam dispensar mais tempo ao lazer, às viagens e outros atrativos dos quais sejam merecedores. Para esses jogadores, acredito que, respeitadas as relações contratuais e o interesse maior do Clube e de sua torcida, o melhor destino é a recolocação em outras equipes. Evidentemente, para isso é preciso que haja interessados e propostas financeiras compatíveis. Aos atletas, cabe um comportamento profissional e ambição de crescimento na carreira. Fora isso, não é possível que um Clube como o INTERNACIONAL remunere jogadores que não revertem, com seu trabalho, qualquer dividendo à instituição.Esteio/Rio Grande do Sul

Além dos casos citados, certamente temos outros nomes, alguns estão até fazendo a pré-temporada mas, sabemos nós, que não deverão ser utilizados. Sendo assim, perguntas que não querem calar para mim que repasso aos leitores:
O que você acha disto?
Como economizarmos estes recursos?
Quem você acha que não deveria estar mais no INTER?
Quem mereceria mais uma chance?

Aguardo sua opinião aqui no ARQUIBANCADA COLORADA.

Luciano Fonseca – Esteio/Rio Grande do Sul

Luciano Fonseca

By Luciano Fonseca

Luciano Fonseca nasceu Colorado e esta marca o identifica entre todos que o conhecem. Natural de Esteio, RS, é sócio do SPORT CLUB INTERNACIONAL e mobiliza muitos outros Colorados em comemorações pelo Título MUNDIAL FIFA 2006, que inclui também campanhas de caráter social em sua cidade natal, onde ainda reside e trabalha. Participa ativamente de promoções de Colorados pelo interior do Rio Grande do Sul e acredita muito na conquista do Bi-Campeonato da Libertadores em 2010. "Vida longa ao SPORT CLUB INTERNACIONAL" é que ele deseja a todos os colorados desse planeta

3 thoughts on “Jogadores “Encostados””
  1. Prezado Luciano,as vezes também penso nisso.
    Os atletas por terem a mais variada formação, nivel cultural, intelectual e tem as mais diversas atitudes e decisões.
    Portanto todos deveriam, em minha opinião, ser analisados individualmente.
    O caso do Ramon é emblemático. Que atleta, tendo vínculo profissional, manifesta publicamente sua vontade de jogar em outro clube que não o detentor de seus direitos?
    A diretoria, logicamente, se sentiu desafiada e tomou a decisão cabível para esse caso.
    Agora, talvez, ele perceba que nessa casa tem ”patrão”.
    Imaginem se isso se torna prática comum quando do canto da sereia ???
    Sobre os atletas que não quero no INTER,,incluo todos os que não tem comportamento e rendimento proporcionais às suas condições e remuneração, bem como o perfil vencedor, íntegro e leal, marcas incontestes de nossa instituição.

    Um abraço,

    João Carlos Bremer

  2. Hoje temos um considerável grupo. Isto é um diferencial. Obviamente que exige do clube um investimento financeiro muito superior à esmagadora maioria dos clubes brasileiros. Muitos sequer conseguem 11 para colocar em campo, com condições de defender a história de seus clubes.
    O próprio INTER B provou que estamos no caminho certo.
    Por outro lado, vemos jogadores que não têm condições de vestir a camisate vencedora do INTER, ainda treinando no clube.
    Mas os campeonatos que visamos ganhar são fortes e demandarão de grupo. Portanto, penso que nossa Diretoria está correta na aposta em um grupo qualificado e, principalmente, em projetar o INTER para 2012, 2013 e 2014.
    É vencermos TUDO DE NOVO em 2010, mantermos um bom rendimento em 2011 e, depois, é só deixar os “novatos” assumirem.
    RUMO AO PENTA CAMPEONATO MUNDIAL FIFA !
    Nolci

  3. Concordo com sua opinião de que o melhor lugar para um trabalhador é trabalhando, mas existem algumas exceções (Caso do Ramon), que tem contrato e quer forçar uma situação. Nos demais casos, os jogadores deveriam mesmo serem emprestados (os de qualidade e com contrato longo) ou “doados” como o Chiquinho (que para mim sempre foi craque, mas tinha o contrato no fim), o Gil, Rodrigo Paulista, etc….
    De toda forma, é um direito do clube “punir” quem não quer jogar pelo INTER.
    Na minha modesta opinião a diretoria deveria avaliar caso a caso, e decidir de acordo com os interesses do clube.
    O que eles fizeram foi tratar todos que não seriam utilizados (tanto os que queriam como os que não queriam jogar) e justificaram dizendo que todos tem tratamento igual.
    Posso acrescentar e dizer que é muito fácil para nós COLORADOS DOENTES E PASSIONAIS dizer que isso dá prejuízo ao clube. Mas cá para nós, você colocaria um funcionário teu, que tem contrato com você, para exercer uma função primordial para sua empresa quando ele declara que não quer, que vai fazer corpo mole???? Não esqueça que no BRASIL, a demissão por justa causa deve ser provada e no caso do jogador como provar? Quanto custaria colocar o cara para jogar? (pode ser um título) Quanto custaria para mandar ele para a Rua? (uma milionária indenização).
    Acho que temos o direito de cobrar respostas mas não impor soluções pensadas por quem não vive o dia a dia do clube.
    Saudações COLORADAS e parabéns para todos pelo blog.

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